O homem encontrado morto no início da tarde desta quinta-feira (06) em um terreno baldio entre casas no bairro Jardim Seminário, em Campo Grande, teve a sua identidade desvendada pela polícia.
Trata-se de uma figura conhecida da autoridades, de 46 anos, e que possuí diversas passagens por crimes como roubo, furto e receptação. Agora, a investigação tenta descobrir quem o matou.
O caso foi registrado como homicídio qualificado na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Centro. Até o momento, a principal suspeita é uma mulher de 45 anos, que mora a 200 metros do local onde o corpo estava.
Foi ela quem acionou a PM ao, supostamente, encontrar o cadáver no meio do mato. Na sua versão, disse que o sujeito tinha invadido a sua casa poucas horas antes para roubar, mas ela o flagrou e o deteve.
A moradora, no entanto, apresentou à imprensa detalhes um tanto quanto ‘estranhos’. Segundo ela, saiu de casa por volta das 8 horas para ir trabalhar, mas precisou retornar logo depois, momento em que encontrou o homeme lá dentro.
Ela também disse que a filha estava na casa, mas que não notou a presença do bandido separando os objetos de valor, pois estava dormindo. Ainda conformou o seu relato, o homem estava armado de uma faca.
Ao vê-la, o bandido teria avançado sobre a moradora, que conseguiu se defender mesmo com ele armado e ainda o teria derrubado no chão. Na sequência, o homem fugiu pelo portão e só foi encontrado depois, já sem vida.
De acordo com as informações, populares informaram desde o período da manhã sobre uma pessoa que havia sido ferida com tiro perambulando a região do bairro Jardim Seminário.
A Polícia Militar chegou a promover rondas para tentar localizar o sujeito, mas ninguém foi encontrado. A tarde, o cadáver com as mesmas características descritas foi achado em um terreno baldio nos fundos de um motel, na rua Frederico Abranches.
O corpo estava na posição fetal. A URSA (Unidade de Resgate e Serviço Avançado) chegou a ser acionada, porém, o homem já estava sem vida. A Polícia Civil investigar o caso.
Crédito: Enfoque MS
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