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Polícia Civil prende mulher investigada por tentativa de homicídio contra filho de três anos, em Anastácio

Polícia Civil prende mulher investigada por tentativa de homicídio contra filho de três anos, em Anastácio

Publicada em 07/03/2025 às 14:16h - 19 visualizações - POLICIA CIVIL

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Polícia Civil prende mulher investigada por tentativa de homicídio contra filho de três anos, em Anastácio
POLICIA CIVIL  (Foto: POLICIA CIVIL)


A Polícia Civil, por intermédio da Delegacia de Anastácio-MS, cumpriu, na tarde desta quinta-feira (6), um mandado de prisão contra uma mulher investigada por tentativa de homicídio contra o próprio filho, uma criança de três anos. O caso, que inicialmente era tratado como maus-tratos, ganhou novos desdobramentos após surgirem elementos que indicam risco iminente à vida da vítima.

A mulher foi presa em flagrante no último dia 3 de março, após denúncias de que estaria maltratando o filho. Na ocasião, a Polícia Civil solicitou sua prisão preventiva, mas o pedido foi indeferido pela Justiça. Entretanto, após sua soltura, novas provas foram colhidas, levando a Delegacia a representar novamente pela prisão da investigada, que desta vez foi aceita pelo juiz da comarca.

O pedido de prisão foi fundamentado, principalmente, no depoimento do médico que atendeu a criança. Segundo o profissional, a mãe não levou a criança espontaneamente ao hospital, sendo forçada por populares a buscar atendimento.

O menino apresentava desidratação, desnutrição severa, múltiplos ferimentos, queimaduras e marcas nos punhos, indicando que teria sido amarrado. De acordo com o laudo médico, se a vítima não tivesse recebido atendimento a tempo, poderia ter morrido.

Diante das novas evidências, a Delegacia entendeu que o crime deveria ser tratado como tentativa de homicídio, considerando que a omissão e os maus-tratos praticados pela investigada colocaram a vida da criança em perigo extremo. Segundo a Delegada responsável pelo caso, Tatiana Zyngier, as agressões físicas e psicológicas contra a criança não foram episódios isolados, mas sim um padrão constante de abusos, sendo que em nenhum momento, a investigada demonstrou arrependimento ou remorso por suas atitudes.

Ainda conforme a delegada, o homicídio pode ocorrer de diferentes formas, não se limitando a atos de violência direta. “A negligência extrema, como a privação de alimento, água e atendimento médico básico, pode ser tão letal quanto outros meios de execução”, justificou.

A intervenção de populares que obrigaram a investigada a levar a criança ao hospital foi decisiva para evitar um desfecho fatal. A Polícia Civil segue investigando o caso e reforça a importância das denúncias para a proteção de vítimas vulneráveis.

FONTE: PCMS




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