Thiago Fernandes, acusado de estuprar a enteada de 12 anos e agredi-la constantemente desder os 8 anos, foi preso pela Polícia Civil de Jardim-MS.
O caso foi revelado na última segunda-feira (13), após a menina ser novamente estuprada na noite de domingo (12) e tomar coragem para revelar o crime a madrasta.
A Polícia Civil confirmou que Thiago Fernandes está preso desde ontem, mas não deu detalhes ainda.
O crime ocorria na residência da menor, no Jardim Seminário, em Campo Grande. Ela morava com a mãe e o padrasto, e procurou a madrasta que mora com o pai em outro bairro para revelar os abusos. A família da vítima chegou a oferecer recompensa de R$ 3 mil para quem entregasse Thiago Fernandes à Polícia durante a semana.
A revolta foi tão grande, que a tia da adolescente também decidiu contar que desconfiava que a vítima também sofria agressões do acusado enquanto convivia com o suspeito na residência.
A familiar explicou que a vítima era agredida para acontecer o abuso sexual, ou seja, a conjunção carnal, confirmada pelos exames médicos. O pai da criança procurou a delegacia para registrar situações de maus-tratos, pois temia pela vida da filha.
A familiar aponta haver testemunhas que notaram os 'machucados' na adolescente durante um período.
O caso
A madrasta de uma menina de 12 anos procurou a delegacia, na manhã da última segunda-feira (13), para denunciar o padrasto da criança por estupro de vulnerável depois que a vítima contou ser abusada desde os 8 anos, em Campo Grande.
Conforme o boletim de ocorrência, a menor contou à mulher que havia sido abusada na noite anterior e que esses atos já vinham ocorrendo há 4 anos.
A madrasta passou o endereço do padrasto, no Jardim Seminário, para esclarecimentos. Na residência, a mãe da vítima ficou sabendo do caso e disse que o marido não estava, pois teria ido jogar sinuca.
Ela ligou para o marido solicitando que ele voltasse para casa, mas, quando o suspeito percebeu a movimentação de policiais, fugiu e não atendeu mais as ligações.
Abalada, a mãe foi para a casa da avó da menina e a criança ficou sob os cuidados da madrasta. O caso é investigado pela Depca (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente).
Crédito: Topmídianews